Dependência Química
Um dos grandes desafios da área da Psicologia é o tratamento de dependência química. O objetivo maior é promover mais qualidade de vida para os pacientes, evitando o uso de substâncias psicoativas.
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Uma abordagem eficaz para trabalhar vícios, crenças limitantes e comportamentos disfuncionais é por meio da Terapia Cognitivo-Comportamental para dependência química.
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A dependência química é uma patologia baseada na relação que o indivíduo apresenta com as formas de consumo de determinada substância. Sendo assim, o trabalho psicoterapeuta é voltar os olhos para essa relação.
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É essencial entender o que provocou o indivíduo a desenvolver a dependência, verificando questões cognitivas, psicológicas, emocionais, sociais e biológicas.
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E para esse entendimento é fundamental estudar os níveis de tolerância apresentados, a idade do paciente e os sintomas característicos do seu quadro clínico.
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Cada pessoa estabelece uma relação particular com a substância, os níveis de dependência são individuais.
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A Terapia para dependência química é um tratamento amplo e apresenta diversas ferramentas que podem ser usadas simultaneamente, enquanto o paciente recebe um atendimento especializado. A Terapia trabalha de forma única, ou seja, um modelo para cada tipo de paciente, a depender do quadro clínico apresentado pelo indivíduo.
O psicoterapeuta por meio de entrevista motivacional, verifica que nível de dependência o paciente apresenta. E a partir desse ponto trabalhar no indivíduo suas resistências e incertezas, e iniciar sua mudança biopsicossocial, pois o uso exagerado de substâncias é uma forma de comportamento disfuncional que pode ser modificado com o acolhimento qualificado.
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Existem pacientes com resistência à mudança: nesses casos, deve-se evitar o confronto, acolher a ambivalência, acompanhar o processo e motivar a mudança.
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Existem pacientes que já escolheram cessar o uso: é necessário identificar os sinais de abstinência, acompanhar o processo e prevenir a recaída.
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Existem pacientes em abstinência: desenvolver estratégias comportamentais, cognitivas e internas para que o paciente aprenda evitar recaídas.
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A Terapia vai trabalhar muito o estreitamento da relação através de uma personalização do acolhimento, sendo esse o aspecto mais importante do tratamento e onde reside a eficácia do trabalho. As sessões acontecem a partir do momento em que o indivíduo expõe suas crenças, seus comportamentos, suas atitudes, seja em um caso de abstinência ou resistência.
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Vale lembrar que podem ocorrer oscilações durante o tratamento, melhoras e recaídas e, por isso o acompanhamento contínuo e a motivação do indivíduo são fundamentais.
Somente dessa forma, tanto o profissional quanto o paciente serão capazes de lidar com sucessos e fracassos que esse processo apresenta.
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